Lima Barreto (1881-1922), filho de um tipógrafo e uma professora, foi um influente escritor brasileiro conhecido por suas críticas sociais e retrato realista do Rio de Janeiro no início do século XX. Nascido em meio à pobreza e ao racismo, estudou em escolas públicas e chegou a ingressar na Escola Politécnica, mas teve que abandonar os estudos para sustentar a família.
Trabalhou como jornalista, cronista e funcionário público, enfrentando sempre o racismo e a discriminação por causa de sua cor de pele. Apesar das adversidades, destacou-se como um dos principais escritores de sua época, abordando temas como desigualdade social, racismo e corrupção política em suas obras.
Sua escrita é marcada pela linguagem coloquial e direta, aliada ao humor ácido e à ironia, características que conquistaram admiradores ao longo das gerações. Seus personagens são, em sua maioria, marginalizados da sociedade brasileira, como negros, mulatos, pobres, funcionários públicos e intelectuais fracassados.
Suas principais obras incluem "O Triste Fim de Policarpo Quaresma" e "Clara dos Anjos", que continuam relevantes e influentes até os dias de hoje. Lima Barreto deixou um legado importante na literatura brasileira, sendo reconhecido como um dos grandes autores do país.